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Crítica do filme "Forrest gump", por Alice Abreu

“Idiota é quem faz idiotice”, já dizia a mãe de Forrest Gump. E essa é a máxima que Forrest leva para ele mesmo toda vez que sofre humilhações. Apesar do QI baixo e raciocínio lento, Forrest Gump jamais se deu por vencido. Desde criança, apesar dificuldades de socialização e também problemas de coluna, ele é tratado pela mãe como um menino comum, e isso dá forças para que ele supere qualquer problema que aconteça.

O roteiro do longa-metragem foi adaptado do livro "Forrest Gump", de 1986. O filme, lançado em 1994, tem a bilheteria estimada em 677 milhões de dólares, e em 1995 ganhou o Oscar de melhor filme, de melhor diretor (Robert Zemeckis) e de melhor ator (Tom Hanks como Forrest Gump). Segundo Fernando Miranda, escritor do Omelete, site brasileiro de entretenimento “é importante dizer que o roteiro criado por Eric Roth para o filme de Robert Zemeckis é extremamente competente. Nele, Roth cria novas histórias e atualiza alguns assuntos para a época do lançamento e seu público.” Mesmo sendo impossível adaptar tudo o que há num livro para um roteiro cinematográfico, a narração do filme é excelente e não deixa vestígios de um longa mal adaptado.

No entanto, Guilherme Coral, escritor do site de críticas e entretenimento Plano Crítico, o filme não é livre de pontos negativos: “Com 142 minutos de projeção, a audiência acaba se cansando nos trechos finais, algo que poderia ser facilmente resolvido com o corte de algumas cenas ao longo do filme. Graças a isso, o encerramento soa arrastado, por mais que ele não conte com defeitos por si só, muito pelo contrário: encerra a narrativa reiterando não só seu teor cíclico, como seu foco no destino de cada indivíduo.” Apesar de cativante, a história de Forrest Gump, no filme, acaba sendo um pouco repetitiva, mas que traz um final convincente e muito bem estruturado.


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