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Crítica do filme "Isle of dogs", por Karen Novais

Passado no Japão, na cidade de Megasaki, o filme narra a trajetória de Atari Kobayashi, uma menino de 12 anos, em busca de seu cachorro Spots, que foi enviado a uma ilha de lixos após uma decisão do prefeito Kobayashi.

O prefeito, também tio e responsável legal de Atari, proíbe cães na cidade e manda exilar todos os animais por conta de uma gripe canina que, supostamente, não tem cura e é uma ameaça a saúde humana.

Dirigido por e roteirizado por pelo americano Wes Anderson, responsável por filmes como “O Grande Hotel Budapeste” e “Moonrise Kingdom”, o stop-motion “Ilha dos Cachorros”, não fica atrás dos trabalhos anteriores do diretor, quando o assunto é boa avaliação da crítica. A animação lançada em 2018 foi indicada ao Oscar de “Melhor Filme de Animação” e “Melhor Trilha Sonora Original”.

Wes é um dos maiores diretores da atualidade, principalmente por conseguir imprimir sua marca em todos os seus filmes, que é evidente em Isle of dogs.

Ilha dos Cachorros trás um visual lindo de ver, com cores em tons pastel que faz até mesmo um lixão parecer bonito. Logo no inicio do filme, é informado ao telespectador que os personagens humanos falam japonês e não terão tradução, já os cachorros falam inglês, no áudio original.

O fato dos humanos dialogarem em japonês não interfere na compressão, já que todo o contexto das cenas se faz ser entendido, mesmo não compreendendo o idioma.

Os protagonistas cachorros são muito cativantes. Com diálogos que trazem um humor sutil e inteligente, os amimais têm uma personalidade muito humana, as falas e emoções sentidas por eles, são completamente identificáveis com a de um ser humano.

Em crítica ao filme, Daniel Reininger do site Cineclick escreve: “Esse talvez seja o filme mais fácil de Anderson, estética incrível, piadas boas, personagens fofos e cenários excêntricos, mas não deixa de ser emocionalmente maduro e inteligente.”.


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