RENNAN DA PENHA
Rennan dos Santos Silva mais conhecido pelo seu nome artístico “DJ Rennan da Penha”, nasceu em 15 de julho de 1994 na cidade do Rio de Janeiro. O Dj também produtor do funk carioca, é reconhecido por popularizar as produções de 150 bpm (batidas por minuto), que está no mercado desde 2017 e também, ficou muito conhecido depois de publicar seus matérias de trabalho na internet. Responsável pelo Baile da Gaiola, festa que atrai cerca de 10 mil pessoas nos fins de semana na Vila Cruzeiro favela do Complexo da Penha, Rennan contribuiu para as produções de músicas como “Me solta” do Nego do Borel, “Vem amor” da Ludmilla e “Hoje eu vou parar na gaiola” do Mc Livinho entre o de 2017 e 2018.
Em 2016 o Dj foi preso acuado de participar de um movimento de tráfico de drogas, a justiça do Rio de Janeiro decretou uma ordem de prisão recentemente após ter cumprido seis meses de detenção, ele era acusado de passar informações para os traficantes relatando movimentações policiais na comunidade. Provas visuais de uma investigação recente mostrava o Dj utilizando arma e mostrou também a movimentação de traficantes do baile da gaiola. Sobre as fotos portando arma. O Dj afirma que é normal confeccionar armar de madeira e posar com elas nas redes sociais, é comum na comunidade. O empresário do Rennan veio a público e informou que o rapaz é inocente de todas as acusações.
Essa condenação foi criticada por movimentos sociais e a OAB do Rio de Janeiro, a crítica parte do ponto de parecer uma tentativa de criminalização do funk. Para Luiz Guilhermina Vieira, um dos integrantes da OAB, diz que após a análise dos materiais apresentados pelo Ministério Público (MP-RJ) ficou nítida a criminalização de uma cultura popular. Para ele, não havia provas concretas. A Justiça do Rio nega qualquer tipo de preconceito. Independente de qualquer coisa é preciso uma análise bem feita do acontecimento para que o caso seja julgado e analisado de uma forma coerente, até porque, existem vários tipos de entretenimento, como a festa raive que geralmente é frequentado por jovens de classe média alta que também tem o tráfico de drogas inserido no seu meio festivo, e raramente é investigado e não é noticiado da mesma maneira que o caso do Rennan. A questão discutida aqui, não se está certo ou errado, mas sim a importância que dão e enfatizam o tráfico de drogas dentro de duas realidades distintas, por conta disso é preciso uma análise das críticas feitas para entender o caso e também, é muito importante à indagação das pessoas referente a esse tipo de importância que a mídia da aos morros e não da aos outros lugares que também tem o tráfico de drogas intenso, porém, não tem mesma intensidade de notícias como o morro tem.