top of page

Crítica do álbum "Harry Styles", por Kamilly Doria

kamilly Doria

Voltado o gênero “soft rock” dos anos 1970, o primeiro álbum da carreira solo do cantor e compositor Harry Styles, lançado em 2017, recebeu críticas positivas e comparações com artistas como Mick Jagger e David Bowie. De acordo com Rob Sheffield, editor contribuidor na área de música e histórias da revista Rolling Stone, Harry não quer ser apenas um astro do rock – ele quer ser O astro do rock.

Harry Styles conquistou milhares de fãs e ganhou fama internacional fazendo parte da “boyband” britânica One Direction, formada em 2010 no reality show musical “The X Factor”, do Reino Unido, composta por cinco membros. De 2010 a 2015 - ano que a boyband anunciou uma pausa -, foram comparados como os novos The Beatles e conquistou mais de 350 prêmios pelo mundo.

Seguindo a carreira solo como músico, o álbum solo homônimo de Harry Styles foi lançado em maio de 2017, onde estreou no topo das paradas do Reino Unido e Estados Unidos. Para a revista Rolling Stone, o galã do One Direction reclama o título de verdadeiro príncipe do rock and roll.

Em uma pegada sentimental do soft rock dos anos 1970, o álbum retrata de forma poética o dia a dia de um astro de 23 anos. Segundo Sheffield, o álbum inteiro tem um espírito pessoal, mas também astucioso em sua foto de capa, onde um Harry Styles sem camisa passa por um momento de dúvida e de dor em uma banheira cheia de lágrimas cor de rosa.

Já para Jamieson Cox, da “Pitchfork Media”, uma publicação diária online sobre críticas, comentários e notícias no mundo da música, Harry Styles caminhando sozinho dá o espaço que ele precisa para voar como vocalista, mas também joga seus defeitos como escritor em um relevo acentuado. Cox cita alusões vagas, personagens de ações e clichês nas frases, onde Harry se esforça escrevendo sobre mulheres.

“Harry Styles pode dizer muito sobre os interesses estéticos do seu homônimo e sobre seus acertos, mas está faltando a profundidade emocional que é tão prontamente atribuída a ele”, diz Cox, que, segundo ele, somente na música "From the Dining Table" podemos ver o verdadeiro Harry Styles.

“É a única música do álbum que convida você a considerar como deve ser Harry Styles: incompreensivelmente famoso desde antes de você poder dirigir, submetido a atenção implacável em todos os lugares, exceto em estúdios e praias isoladas, forçado a correr ao redor do mundo por meia década quando você supostamente está descobrindo quem você é e o que você quer”, informa Cox.

Ao todo, o álbum Harry Styles consegue quebrar barreiras e todas as armadilhas que costumam sabotar a empreitada solo de um astro “teen de boyband”. Diferente na época em que fazia parte do One Direction, vemos um Styles mais confiante e mais seguro daquilo que vem produzindo.



CONTATO

Universidade Veiga de Almeida campus Cabo Frio
Estrada das Perynas s/n, Perynas - Cabo Frio

0Ativo 6_300x.png
  • Branca Ícone Instagram
  • Branco Facebook Ícone
  • Branca ícone do YouTube

©2024 - Agência Experimental de Comunicação

bottom of page