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Crítica da série "Orange Is The New Black", por Daniel Rodrigues

Daniel Rodrigues

"Orange is the New Black" é uma série de televisão americana produzida para a Netflix por Jenji Kohan, Sara Hess e Tara Herrmann e estrelada por Taylor Schilling, atriz que interpreta a personagem principal. É baseada em Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison (2010), memória criada por Piper Kerman, sobre suas experiências na FCI Danbury, uma prisão federal de segurança mínima.


A série possui uma narrativa bastante simples e característica. Em alguns momentos da trama se conta a história da temporada e seus episódios têm focos menores em algumas personagens, principalmente ao usar "flashbacks" para o telespectador conhecer melhor as internas. Entretanto, o quarto ano muda ao deixar o humor característico da série um pouco de lado e aprofundar nos dramas das detentas da Penitenciária de Litchfield, criando o ano mais trágico da série.



A quarta temporada de “Orange Is The New Black” aconteceu no dia 17 de juho de 2016 e trouxe, em sua reta final, uma grande reviravolta envolvendo Poussey (Samira Wiley), uma das personagens mais queridas do público. A detenta morreu no episódio 12, sufocada acidentalmente pelo guarda Bailey (Alan Aisenberg), que brigava com Suzanne, a Crazy Eyes (Uzo Aduba).

Para o Crítico Higor Araujo do site blastingnews sua morte, cotada por muitos como ''desnecessária" ou "maldosa", teve um significado muito grande pois na verdade, ela relatou um caso real que aconteceu em 2014 com Eric Garner, que foi morto no meio da rua de forma muito parecida. O caso aconteceu no dia 17 de julho de 2014 em Staten Island, Nova Iorque, quando policiais desconfiaram que Eric vendia cigarros sem selos e licença. Os policiais o jogaram no chão e, para tentar impedi-lo de se mexer, "acidentalmente" o estrangularam. Eric repetia inúmeras vezes que não conseguia respirar. Após perceberem que Eric havia perdido a consciência, os policiais o viraram de lado para melhorar o fluxo de respiração e chamaram a ambulância, mas era tarde demais.


Na ficção o causador da morte foi preso e após sair da cadeia começou a trabalhar com seu pai, o guarda Bayley, respondeu pela morte de Poussey, o sentimento de culpa e remorso faz o jovem passa a buscar a todo custo uma forma de punição, mesmo com todos a sua volta lhe tratando como alguém completamente sem culpa pela morte da personagem.

A série foi oficializada no primeiro semestre de 2013 mostra para o público realidades sociais que são cada vez mais comuns e que precisam ser debatidas. Até onde é o limite de uma autoridade, o que pode ser evitado, como a violência pode ser combatida e como ressocializar pessoas entre outras ações. Em 5 de fevereiro de 2016, a Netflix renovou a série para uma quinta, sexta e sétima temporada. Em 17 de outubro de 2018, foi confirmado que a sétima temporada seria a última da série e seria lançada em 2019.


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