
No dia 17 de maio é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia, que comemora o dia em que a Organização Mundial da Saúde em 1990, removeu o termo "homossexualismo" das listas de doenças causadas à saúde. Este evento foi e ainda é uma conquista para comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), a qual foi gerada com cerca de 20 anos de luta, passeatas e eventos que abordavam este assunto. Mesmo depois de todo esse tempo a luta não acabou, a homossexualidade continua sendo alvo de muitas críticas pela sociedade, preconceito por membros da família, amigos ou pessoas desconhecidas vem se disseminando, e devido a isso o número de mortes só aumenta.

Segundo o site “O Globo”, o Brasil hoje é campeão mundial de assassinatos e suicídios devido a “LGBTfobia”, a cada 19 horas um LGBT morre. No ano 2000, a estatística mostrava 130 mortes dessa causa, em 2017, o número subiu para 445. A Lei nº 2.615, lei contra homofobia, foi aprovada apenas em 2017. Ela garante que todos os casos de homofobia tenham sua devida punição, porém não é isso que os dados afirmam. Em 2004, o site “Estadão” publicou que a cada hora um homossexual sofre algum tipo de violência no Brasil, o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011.
“Tive amigos que apanharam de ficar todo roxo”, relata o estudante de publicidade Luís Antônio. Diante a situação é evidente que a homofobia é um grave problema na sociedade, só podendo ser corrigido por meio de leis mais rígidas, uma apuração adequada dos fatos, entretanto algo imprescindível é que haja mais respeito e empatia por esses indivíduos.

