
Em fevereiro de 2018, deu-se início a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro. O até então Presidente da República, Michel Temer, decretou a intervenção devido a crise de segurança pública que ocorria no estado. A medida deixou a população dividida.
Nos últimos anos, o estado do Rio de Janeiro vem passando por uma crise na segurança pública. Para tentar conter a onda de violência e combater as organizações criminosas, intervenções militares foram feitas.
Com armamentos bélicos, os militares tomaram conta das ruas e comunidades do Rio de Janeiro. Mas nem sempre o saldo foi positivo. Recentemente, alguns casos desastrosos do exército tomaram conta dos noticiários, a maioria incluindo denúncias de abuso do poder.
Na madrugada do dia cinco (5) de abril, Christian Felipe Santana de Almeida Alves (19), foi morto pelas costas, durante uma blitz do Exército na Estrada Pedro de Alcântara, em Realengo, na zona oeste do RJ.
No dia sete (7) de abril, uma família teve o seu carro fuzilado por militares em Guadalupe. O motorista, Evaldo Santos (51), morreu na hora. Ainda assim, militares continuaram atirando contra o veículo. Foram feitos mais de 80 disparos. Segundo familiares da vítima, que estavam dentro do veículo, nenhuma sinalização de parada foi feita. Apenas atiraram.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), as ações militares impactaram na redução de roubos de carga, porém aumentou o número de mortes em operações policiais.
Após o ocorrido no último domingo, críticas contra a ação dos militares e hastags como “80 tiros não é engano” “80 tiros de advertência” tomaram conta da internet.
Com tudo isso, a dúvida que fica é: a intervenção é realmente a solução?