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A importância do futebol feminino para as novas gerações

  • Joel Rocha
  • 7 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura


A oitava edição da Copa do Mundo Feminina foi descrita como a mais importante da história. Começando em Paris nesta sexta-feira, o torneio certamente promete ser o melhor de todos.


Nunca houve tanta riqueza de talentos e candidatos ao título e, talvez, nunca o futebol feminino teve tanta repercussão. A competição de quatro semanas na França, oferece uma oportunidade para mudar atitudes, e o mais importante, impulsionar a busca por igualdade mais adiante.


O torneio tem a oportunidade e a capacidade de inspirar milhões de meninas e mulheres. Ele mostra alguns dos melhores talentos atléticos do mundo. Muitas equipes femininas lutam contra desigualdade social e enfrentam o sexismo sistêmico em suas federações.


A ausência de Ada Hegerberg, a primeira mulher a receber a Bola de Ouro, e amplamente considerada como a melhor jogadora do mundo atualmente, lança uma sombra sobre o torneio. A atacante parou de jogar pelo seu país porque quer que as jovens norueguesas sigam em seu caminho as mesmas oportunidades que os “aspirantes” a jovens futebolistas. Sua postura leva à pergunta: Como o mundo reagiria se Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo se recusassem a jogar por seus países em uma Copa do Mundo por motivos semelhantes?


Mas principalmente, o que garante que esse Mundial será histórico é a evolução do jogo. O cenário do futebol feminino tem mudado muito rápido, de acordo com o aumento do investimento que os países têm feito para o desenvolvimento. Se antes os Estados Unidos e Alemanha dominavam a modalidade com tranquilidade, hoje o nível de competitividade aumentou bastante. O próprio ranking da Fifa de futebol feminino reflete isso.


Em 2015, às vésperas da Copa, 168 pontos separavam o primeiro colocado (Alemanha) do quinto (Suécia). Hoje, são menos de 100 pontos separando Estados Unidos (primeiro lugar) de Canadá (quinto lugar). A própria ordem dos países alterou bastante nos últimos anos. Houve um crescimento exponencial da Austrália, por exemplo, que pulou da 10ª colocação para a sexta, e da Inglaterra, que foi de 6º para 3º. Enquanto isso, o Brasil foi quem ficou para trás, deixando o sétimo lugar para figurar em décimo agora....


A ascensão do futebol feminino é o resultado de uma infinidade de razões, a maior dúvida sendo a mudança, e agora os patrocinadores e a FIFA estão inserindo suas vozes. No ano passado, a FIFA anunciou uma estratégia global de cinco frentes para o crescimento do jogo, sendo um deles para garantir que todos os 211 membros tenham planos abrangentes de mulheres até 2022.


As jogadoras de futebol feminino estão mais visíveis e poderosas do que nunca, enquanto o jogo das mulheres certamente avançou. Mas por quanto tempo as jogadoras de futebol vão ter que lutar pela igualdade, vai depender de como o mundo olha para a França em 2019.


 
 
 

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