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A busca constante pela igualdade. A história dos 50 anos do movimento LGBTQI+

Letícia Cristina R. Lourenço

Nesta sexta (28) é comemorado o dia Internacional do Orgulho LGBTQI+, e para comemorar este dia, a Agencia Experimental, veio falar um pouco sobre a trajetória desse movimento civil e social, que procura defender a aceitação das pessoas LGBTQI+ dentro da sociedade.




Esta data comemorativa surgiu devido ao movimento “Stonewall Riot”(Rebelião de Stonewall) ocorrido em Stonewall Inn, Greenwich Village, Estados Unidos. O “marco zero do objeto LGBT contemporâneo” como é considerado, começou na manhã do dia 28 de junho de 1969, teve duração de 6 dias . O episódio foi uma respostas às batidas rotineiras ocorridas em estabelecimentos homossexuais de Nova York.


O marco chega ao Brasil no ano de 1970, durante a Ditadura Civil-Militar, onde veículos impressos, como o “Lampião da Esquina” e “ChanacomChana” apoiavam e eram dirigidos por homossexuais, fazendo com que o movimento que começou em Nova York pudesse se estabelecer em solo brasileiro. Durante o ano de 1983, O Bar Ferro`s onde era comercializados por mulheres lésbicas um dos jornais, contra a vontade dos donos, expulsou as mulheres, dando início ao movimento que é conhecido como “Stonewall brasileiro”, onde mulheres lésbicas, feministas e ativistas LGBT’s se reuniram no estabelecimento e fizeram um ato político que resultou no fim da proibição da venda do jornal.


Porém o curioso, é que na verdade, nas televisões, essa revolução contra os olhos tradicionais da sociedade, já estava sendo realizada, já que em 1963, 11 anos depois do primeiro beijo heterossexual ser transmitido nas telas das televisões brasileiras, o beijo homossexual teve sua vez. A cena foi promovida entre Vida Alves e Geórgia Gomide, na peça de Teleteatro “A Calúnia”, exibida pela TV Tupi. Ao final, as duas percebem que realmente se amam e o beijo acontece.


Depois te tantas lutas travadas por esse movimento, ainda hoje, há muito preconceito relacionado às pessoas representadas por essas siglas. De acordo com dados divulgados pelo "ILGA" (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais), atualmente há presentes no mundo, cerca de 70 países, onde ser gay ou lésbica é ilegal, podendo ser punido com a morte. É pelo desaparecimento desses indicies tão altos, que a necessidade de se falar sobre isso, sobre essa guerra interminável se torna tão importante. Afinal, nenhum ser humano merece ser punido por suas diferenças, e sim, respeitado.






 

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